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Bitcoin cai para menor preço em seis meses
Bom dia! Se você acordou esperando um alívio no mercado cripto… bem, talvez seja melhor tomar um café forte antes de olhar o gráfico do BTC.
No domingo, o BTC escorregou para US$ 93 mil - o menor nível em seis meses. Nesta segunda-feira (17), o ativo até ensaiou uma recuperação, mas segue na casa dos US$ 95 mil.
O clima continua pesado: investidores seguem preocupados com os juros nos EUA e com a queda de liquidez no mercado (ou seja, há menos dinheiro circulando e menos gente comprando e vendendo).
A situação está tão brava que o índice de medo e ganância da exchange Binance, que mede o sentimento do mercado cripto, despencou para 17 em uma escala de 0 a 100 - o que significa extremo medo.
Vamos ver se essa história melhora ao longo da semana.
📈 O que sobe, o que desce
Bitcoin (BTC)
US$ 95.634,74
-0,48%
Ethereum (ETH)
US$ 3.198,37
-0,43%
↑ Maiores altas
• Uniswap (UNI): +3,34%
• Aster (ASTER): +2,90%
• Telcoin (TEL): +2,35%
↓ Maiores baixas
• Internet Computer (ICP): -9,2%
• Dash (DASH): -8,3%
• Near Protocol (NEAR): -7,9%
*Cotação do dia 17/11/25, às 9h
Cripto Brasil
• Sem aplausos
A regulamentação das criptomoedas no Brasil foi celebrada por boa parte do setor. Termos como “avanço”, “momento histórico” e “divisor de águas” foram usados para descrever as novas regras. Mas nem todo mundo bateu palmas: alguns especialistas avaliam que as regras ficaram um pouco pesadas e podem dificultar a entrada de players menores.
• Leão na selva cripto
E falando em regulamentação… a Receita Federal deve publicar ainda neste ano uma nova instrução normativa sobre operações com criptoativos, substituindo as regras atuais (o DeCripto). A ideia do Leão é expandir ainda mais suas garras - especialmente em áreas pouco cobertas hoje, como movimentações de cripto no exterior e finanças descentralizadas (DeFi).
• ‘Bitcoiner’ na vice-presidência
Cripto ainda não é um tema muito popular dentro do governo federal, mas alguns nomes têm simpatia pelo assunto. Um deles é Pedro Guerra, chefe de gabinete do vice-presidente Geraldo Alckmin. Ele contou recentemente que, além de estudar o tema, traduziu o livro Thank God for Bitcoin (Graças a Deus pelo bitcoin) e apresentou a obra a seu chefe.
Cripto around the world
• Harvard compra mais ETFs de bitcoin
A Universidade Harvard investe em cripto desde 2019 - e, pelo visto, gostou da experiência. Agora, decidiu aumentar a aposta. Em seu documento mais recente enviado ao regulador dos EUA, a instituição revelou ter 6.813.612 cotas do ETF de bitcoin à vista IBIT, da gestora BlackRock. No total, isso representa cerca de US$ 443 milhões, e coloca a instituição de ensino entre os 20 maiores investidores do fundo.
• Banco antigo de olho em stablecoin
O BNY Mellon, um dos bancos mais antigos dos EUA, lançou um fundo para ajudar emissores de stablecoins a cumprir as novas exigências da regulamentação cripto americana, publicada em julho. A iniciativa vem num momento em que esses tokens crescem muito. Mas há um detalhe interessante: apesar do avanço na terra do Tio Sam, é na América Latina que o uso de stablecoins mais dispara. (Veja no gráfico abaixo)
Gráfico do dia
Crescimento da atividade com stablecoins por região (2023-2024)

Fonte: Tokenization Report
Frase
Eu estudo, eu converso e acho que entendo minimamente sobre bitcoin, mas eu não sou contra as outras alternativas criptográficas ou analógicas”
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O Essencial
Curadoria afiada sobre negócios, economia e investimentos.
Texto: Lucas Gabriel Marins
Design: João Brito






