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Bitcoin flerta com cruz da morte

O bitcoin (BTC) não anda bem nos últimos dias. Muita pressão de todos os lados. E agora, a cripto se aproxima da temida “cruz da morte”. Mas calma - apesar do nome dramático, isso não significa o fim da moeda.

A “cruz da morte” é um sinal técnico que aparece no gráfico quando a média móvel de 50 dias (que mostra o preço médio recente) cruza para baixo a média móvel de 200 dias (que reflete uma tendência de longo prazo). Dá uma olhada aqui que você vai entender.

Ok, mas o que isso significa na prática? É um sinal de baixa. A cripto já caiu feio no passado após esse sinal. Mas não é nada escrito em pedra. O negócio agora é aguardar com paciência e torcer para os ventos macro darem um “up” no preço da cripto.

📈 O que sobe, o que desce

Bitcoin (BTC)

US$ 104.571,90

-0,77%

Ethereum (ETH)

US$ 3.3483,88

-2,77%

↑ Maiores altas
• Carton (CC): +21%
• Decred (DCR): +17,30%
• Aster (ASTER): +11%
Maiores baixas
• Arbitrum (ARB): -5,60%
• DoubleZero (2Z): -4,87%
• Imutable (IMX): -4,33%
*Cotação do dia 12/11/25, às 8h30

Cripto Brasil

Deputado quer barrar regulamentação cripto

Nem todo mundo curtiu a nova regulamentação das criptos no Brasil. O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) apresentou um projeto no Congresso para barrar as novas regras do Banco Central. Segundo ele, as stablecoins - que vão passar a integrar o mercado de câmbio - nunca foram equiparadas à moeda estrangeira e o BC não teria autorização para enquadrá-las dessa forma.

Brasileiros negociam meio bilhão em ethereum

Além do bitcoin e da stablecoin USDT (conhecida como dólar digital), os brasileiros têm uma quedinha pelo ethereum (ETH). Só nos 11 primeiros dias de novembro, foram cerca de R$ 500 milhões em negociações da segunda maior cripto do mercado. Quase 60% dessas operações ocorreram na exchange Binance, seguida por Mercado Bitcoin e Foxbit.

Player das antigas chega ao Brasil

A Blockchain.com é uma carteira cripto e um explorador de blocos - local onde é possível ver as transações feitas por investidores. Ela foi fundada em 2011, três anos após o surgimento do bitcoin. Depois, acabou virando uma corretora. E, agora, o projeto cripto anunciou que abriu uma empresa em terras brasileiras. O mercado cripto local segue chamando atenção lá fora, hein?

Cripto around the world

China acusa EUA de roubo de bitcoin

Se já não bastasse a guerra comercial e por poder, agora China e EUA estão brigando por bitcoin. O órgão de segurança cibernética chinês acusou o governo americano de estar por trás do roubo de 127 mil BTC (cerca de R$ 70 bilhões) da rede de mineração LuBian, em 2020. O ataque - supostamente feito com ferramentas de “nível estatal” - teria levado à apreensão das moedas pelo Departamento de Justiça dos EUA, que em outubro confirmou ter confiscado os bitcoins.

Memecoin presidencial em alta

Com o possível fim do shutdown (paralisação parcial do governo dos EUA), as criptos reagiram - e uma delas surfou alto: a Official Trump (TRUMP), memecoin polêmica ligada ao ex-presidente Donald Trump. O token acumula alta de cerca de 30% nos últimos 30 dias, bem à frente de bitcoin, ethereum e outras grandes altcoins, que caem até 25% no mesmo período.

Gráfico do dia

Token do Trump sobe 30% no acumulado mensal

Cotação do dia 11/11/25.

Frase

A regulamentação da atividade de câmbio via ativos virtuais abre caminho para uma integração mais sólida entre o mercado cripto e a economia real”

– Ibuaçu Caetano, CFO do Bitybank

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Curadoria afiada sobre negócios, economia e investimentos.

Texto: Lucas Gabriel Marins
Design: João Brito

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