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Shutdown off, bitcoin down

O mercado cripto esperava com certa ansiedade o fim do shutdown - a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos. A aposta era que o desfecho traria um pouco de ânimo aos preços, que andam meio sem fôlego.

Pois ontem o presidente Donald Trump sancionou o projeto que põe fim ao impasse. Viva 🥳. Mas calma, nada de festa ainda para o bitcoin (BTC). Em vez de subir, a cripto caiu para US$ 102 mil nesta quinta-feira (13), bem distante dos US$ 126 mil - sua máxima histórica, registrada em outubro.

Mas os analistas ainda veem espaço para ganhos mais à frente, à medida que o mercado se reequilibra. O fim da paralisação, um dólar mais fraco e mais liquidez global criam um cenário favorável. Aguardemos.

📈 O que sobe, o que desce

Bitcoin (BTC)

US$ 102.816,03

-1,63%

Ethereum (ETH)

US$ 3.484,14

+0,19%

↑ Maiores altas
• AB (AB): +33%
• Quant (QNT): +10%
• Zcash (ZEC): +5%
Maiores baixas
• Aerodrome Finance (AERO): -18%
• Starknet (STRK): -13%
• Artificial Superintelligence (FET): -10%
*Cotação do dia 13/11/25, às 9h

Cripto Brasil

Stablecoin brazuca chega a R$ 1 bi

O Brasil também tem suas próprias stablecoins - as criptomoedas atreladas ao Real. Pois a BRL1, uma das mais novinhas entre as seis moedas existentes por aqui, ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em volume negociado desde o seu lançamento, em 17 de fevereiro deste ano. Ainda está longe das gigantes em dólar, que movimentam mais de US$ 150 bilhões por dia, mas já é um começo promissor.

Investigação cripto

O mercado cripto no Brasil cresce, tem regulamentação própria e atrai cada vez mais investidores. Mesmo assim, ainda há quem use os tokens para tentar burlar a lei. Por isso, o Ministério Público Militar, o de Santa Catarina e o do Rio de Janeiro firmaram um acordo para usar um software da Chainalysis, empresa internacional especializada em rastrear transações em blockchain, nas investigações locais que envolvem cripto.

R$ 1,8 tri em futuros de bitcoin

Depois do USDT, o bitcoin é a criptomoeda mais negociada no Brasil. No entanto, existe um produto financeiro cripto que chama ainda mais atenção dos investidores por aqui: os contratos futuros de bitcoin - instrumentos que permitem apostar no preço da criptomoeda em uma data posterior. Nos primeiros 10 meses do ano, o volume negociado deles atingiu R$ 1,8 trilhão, segundo dados da B3.

Cripto around the world

Até tu, JPMorgan?

O JPMorgan, gigante global de serviços financeiros, lançou sua própria cripto: a JPM Coin (JPMD), voltada para clientes institucionais. Ela funciona como um token de depósito, permitindo transações instantâneas, 24 horas por dia. No mês passado, o banco também passou a aceitar criptos como garantia em empréstimos. Interessante ver essa virada, né? Até janeiro deste ano, o CEO da companhia ainda era um crítico feroz do bitcoin.

ETF novinho em folha

Os Estados Unidos podem ganhar nesta quinta seu primeiro ETF (fundo negociado em bolsa) à vista de XRP, a quarta maior criptomoeda do mercado. Em documento enviado ontem à SEC (a CVM americana), a Nasdaq informou ter certificado o ETF criado pela firma de investimento Canary Capital Group e aprovado sua listagem. Com a expectativa, o XRP sobe 4% hoje.

Gráfico do dia

Futuros de bitcoin movimentam R$ 1,8 tri no Brasil

Cotação do dia 12/11/25.

Frase

Alguns investidores institucionais veem o bitcoin como ouro digital ou uma proteção macro contra a inflação e a desvalorização monetária”

– Michael Cyprys, diretor-gerente de research de ações no Morgan Stanley

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O Essencial
Curadoria afiada sobre negócios, economia e investimentos.

Texto: Lucas Gabriel Marins
Design: João Brito

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